Na noite em que chegamos em Barcelona, cansadas da viagem de avião e da viagem do aeroporto até o hostel, só conseguimos ir até uma esquina próxima pra comer na Pans & Company, uma cadeia de fastfood espanhola que alguns amam, como nossa amiga Ana Paula, e outros odeiam, como a minha guru para assuntos de Barcelona, a Adriana Setti. Achei a comida normal para um fastfood, nada que valesse uma segunda chance.
A partir do dia seguinte, nós tiramos nossos dossiês de Barcelona da mochila pra poder caçar os lugares legais de comer nessa cidade. E começamos pelo Café Zurich, na Praça Catalunha. Bem turístico, dizem que os garçons são mal-humorados, o serviço é mais ou menos mas que é um lugar que todos têm que bater ponto em Barcelona. Eu achei o lugar bem legal! Os garçons deviam ter recebido algum adiantamento de salário, ou então era o clima de Natal chegando na cidade. E nosso café da manhã foi bem gostoso. O chocolate quente, hum…. uma maravilha. Dá uma olhadinha no nosso café da manhã….
De posse da listinha da Dri Setti, catamos vários lugares legais pra comer na cidade, tanto os turísticos como os locais. E seguimos a dica quente de aproveitar o menu do meio-dia, quando os restaurantes têm pratos (bem) mais em conta que à noite. Mas o meio-dia é a partir de 2 da tarde. Chegamos no Cheese Me um pouco depois das 13h e ele tava vaziiiio…. Nesse restaurante moderninho, todos os pratos levam algum tipo de queijo. Eu, que sou viciada em queijo, fiquei doooida pra ir la´conhecer. O restaurante é uma graça, e tem essas mesas de frente pro vidro que dá pra rua. Achei divertidíssimo. Topamos o menu do meio-dia com entrada, prato principal, sobremesa e uma taça de qualquer bebida (no caso, escolhemos vinho) e ficou por menos de €15 pra cada. Eu comi esse carpaccio de bacalhau aí na foto, tava gostosinho, mas nada inesquecível.
Mas, ei! Mesmo não sendo inesquecível, tem um garfo intruso no meu prato! De quem seria? 😉
Nas noites da cidade não jantamos muito, mas reservamos uma de nossas noites pra conhecer uma Paella de verdade. Não era uma paella valenciana, já que não estivemos em Valencia, mas foi uma paella recomendada. Fomos atrás de uma das melhores paellas de Barcelona (segundo nosso mega-dossiê) e chegamos à 7Portes, restaurante mais antigo de Barcelona. Entrar no Sete Portes é uma viagem no tempo, o local é decorado como há algumas (ok, muitas) décadas atrás. O serviço é excelente e todos eram sempre muito simpáticos e corteses. E lá chegamos prontas pra estourar a boca do balão e o nosso orçamento…
Começamos pedindo a principal entrada do Restaurante, um mix de tudo o que eles serviam no local. Não esperávamos que a entrada que pedimos viesse em uma bandeja com tantas opções. A Carol não tava na mesa quando o prato chegou. Tentei registrar a cara que ela fez quando viu o tamanho da nossa primeira gracinha, mas ainda não sabia como mexer na minha máquina fotográfica nova, então a foto não ficou boa… Não pegou a Carol direito, mas nossos petiscos ficaram bem registrados!
E ja que a noite era de excessos, pra beber pedimos uma cava, que é o como se chama o espumante espanhol. Excessos pra Carol, que não está acostumada a beber espumante. E pra mim que não estou acostumada a precisar dar conta de meia garrafa! Tim-tim!
A paella chegou sem muita fartura (traduzindo, não sobrou nada pra contar história), mas muito saborosa. Fechamos nossa conta em aproximadamente €60 – média que nos acompanhou em todos os nossos almoços e jantares de extravagância. Exceto em Amsterdam, quando batemos nosso recorde – não dá pra contar agora, mas calma, ainda chego lá…
Ahhhhhh! Que saudade de chocolate quente de verdade!!! Os chocolates quentes da Espanha e da Italia sao uns verdadeiros mingaus! Cremosos, corpulentos… hummmmmmmmmm. Um que a gente tomou/comeu precisava ate de colher! Parecia Chandelle – de consistencia, eh claro, porque o sabor ela M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!
No Cheese Me, matei a saudade de um bom filet! Tava uma delicia, mas naum lembro o que tinha de queijo nele… vc lembra, Dri?
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Irmã, não me lembro, mas devia ter. Todos os pratos tinham, nem que fosse um queijinho raladinho em cima… nham, nham…
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Eu quero saber é o recorde de Amsterdam…
Agora, carpaccio de bacalhau????? Não é meio esquisito não???
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Gui, vou te adiantar o recorde, então. Gastamos uns 120 euros num restaurante japonês. “Traduz” aí pro real, com euro a R$2,70, pra pegar leve… Agora, os detalhes de como esse $$ foi gasto, esses vc vai ter que esperar.
Quanto ao carpaccio de bacalhau, era esquisito mesmo, por isso que eu pedi! 😛
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muito legal eu adoro muito essas paisagens de revistas quem inventou deve ter muito orgulho de si mesmo xal
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